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  • Foto do escritorPedro Nogueira

Uma resenha por dia: #13 Turisas-Battle Metal





Turisas é uma banda de folk que ouvia bastante na época do ensino médio, mas isso faz muito tempo, atualmente eu nem sei mais qual é o estado da banda, se existe ou não. Então vamos desenterrar o passado e ver se ainda tenho mesmo sentimento pela banda

Victoriae And Triumphi Dominus é um semi-instrumental que que traz um ambiente de guerra e batalha acompanhado de coro para dar mais atmosfera na faixa e aquele clima de que algo grande vai acontecer.

As Torches Rises compensa o clima criado na introdução do álbum, ela vem com todo peso logo de cara. Eu fiquei boquiaberto com o que ouvi logo de início, e a letra é violenta descrevendo todo cenário de uma batalha que se chega ao fim com corpos espalhados por todos os lados.

Battle Metal, essa faixa foi uma faixa que já conhecia e o riff ficou guardado em minha mente, ela não é sobre vikings ou batalhas épicas, essa faixa foi feita para ser hino dos fãs do Turisas, tipo Iron Maiden com faixa “Iron Maiden” ou Manowar com “Kings Of Metal”. É sobre Turisas e sua dedicação ao Heavy Metal. A muitas bandas tem solo de guitarra, baixo e até mesmo teclado, aqui não, Turisas tem solo de flauta e acordeão, é isso é heavy metal pra cacete.

The Land Of Hope And Glory me surpreendeu por sair da pegada anterior, ela tenta seguir mais complexo, bateria seguindo compassos quebrados em algum momento, guitarra menos direta e ritmo menos pesado.

The Messenger é impressionante igual as outras, instrumental pesado junto violinos, coros e vocais femininos em um breve momento calmo da música. Mas uma cosia que me surpreendeu de verdade foi o tema escolhido. Toda banda que aborda essa temática de época sempre falam de batalhas épicas, reis e coisas fantasiosas como dragão e criaturas magicas, mas o Turisas pensou em outra pessoa, o mensageiro, é eles pararam e pensaram “poxa, o cara antigamente pegava um cavalo, e ia até mais longe possível para coletar informações, faça chuva ou faça sol, ele ta sempre la tentando saber tudo que acontece em locais que nem rei teria coragem de ir, vamos fazer uma música sobre esse cara.”

One More é aquela faixa que tem momentos calmos e pesados, mas a maioria é calma, eu fiquei impressionado com violino na metade da música que da um toque sombrio para direcionar a musica para uma parte mais pesada. Essa é mais uma letra que sai da caixinha das anteriores, apesar de ser ambientada para algo mais viking e barbárica, ela é sobre brindar em homenagem aquelas pessoas que já se foram.

Midnight Sunrise sai totalmente do padrão anterior, tendo do que de algo mais tradicional do heavy metal misturado com algo que Turias pretende fazer, eu senti um toque anos 80 na introdução da música. Essa música tem uma atmosfera bem mais pesadas que as outras.

Among Ancestors, nesse momento eu pensei “esse álbum não para de me surpreender”, apesar de ser uma faixa estilo Turisas, aqui eu percebi como todas as músicas foram bem pensadas orquestradas, principal dessa música foram os que gravaram o coro que carregaram a música nas costas.

Sahti Waari é uma faixa com pegada mais dançante focada mais em algum tradicional e folclórico do que fazer um heavy metal épico, é uma faixa bem divertida.

Prlogue For R.R.R. é uma faixa em que vocalista Warlord Nygard narra introdução para faixa seguinte.

Rex Regi Rebellis eu vou ser honesto, a esse ponto Turisas não podia mais me impressionar, foram 11 faixas, e todas elas tinham uma pegada diferente, algo aqui e ali, mas chega o momento em que você escuta uma faixa e fala “ essa segue a mesma linha que as outras não tem nada muito para falar dela. Só que nesse caso já era o final do álbum.

Katuman Kaiku é um instrumental calmo, com uma melodia linda e tranquila, o solo de flauta é maravilhoso. Foi chave de ouro para encerrar o álbum.

Eu não consigo encontrar adjetivos o suficiente para descrever esse álbum. Eu gostei dele do começo ao fim, eu fiquei com vontade de ouvir toda a discografia. Uma coisa que passou pela minha mente, é que esse álbum parece que não foi feito apenas para banda, sabe, tipo, “a vamos fazer esse riff aqui, com bateria assim”, não ele foi todo orquestrado de uma muito bem pensada, fazendo soar além de uma banda de metal que decidiu experimentar algo aqui ou ali de diferente, é algo épico, essa é palavra, épico.



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