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  • Foto do escritorRenan Soares

Resenha: confiram como foi o show acústico de Fábio Lione e Marcelo Barbosa no Recife


E depois de quase dois anos sem ver um único show por conta da pandemia, finalmente estamos podendo sentir a energia de uma apresentação ao vivo de forma presencial e orgânica, e esse redator que vos escreve pôde voltar a ter essa sensação finalmente no último dia 27 de novembro, em Recife, na apresentação acústica de Fábio Lione e Marcelo Barbosa, membros do Angra.


A turnê intitulada como “Rocking Your Life” traz o vocalista e o guitarrista do Angra em uma apresentação intimista, tocando canções da própria banda, do Rhapsody Of Fire (ex-banda de Lione) e também clássicos do rock mundial.


Falando especificamente da capital pernambucana, esse é o primeiro show de metal de maior relevância que acontece na cidade desde fevereiro de 2020 (e ao que tudo indica, único a acontecer ainda neste ano de 2021), e por isso, a produção do mesmo foi a mais simples possível. Menos da metade da capacidade do Teatro Boa Vista foi utilizada, então levando isso em consideração, podemos dizer que o público compareceu em peso ao evento.


O evento começou pontualmente (ou quase isso) às 21h com as luzes do teatro se apagando, e as cortinas do palco se abrindo já com Fábio e Marcelo em seus postos, junto com um cenário a luz de velas e uma mesa com taças de vinho. E após saudarem rapidamente o público recifense, a dupla iniciou o show ao som de “Love Ain’t No Stranger”, do Whitesnake.



Foto: Assis Roque

Foto: Assis Roque

Foto: Assis Roque


Por a apresentação ser acústica tudo pôde ser ouvido com bastante clareza, tanto o violão de Marcelo quanto a voz de Fábio, e ambos usaram isso ao seu favor, principalmente Lione que fez um show a parte, mostrando até onde sua potência vocal chega e a sua versatilidade, sempre fazendo transições entre voz de cabeça e de peito, e também com usos de drives, voz limpa e lírica.


E não é pelo show ter sido acústico que Fábio deixou de lado a presença de palco, tendo momentos onde o mesmo se levantou para interagir com Marcelo e com a plateia, chegando a descer para cantar no meio do corredor entre as cadeiras.


No repertório tivemos músicas de bandas como Whitesnake (a mais homenageada da noite, inclusive), Skid Row, Europe, Scorpions, Queensryche, Queen, Iron Maiden, e outros. Em relação ao Angra, tivemos “Rebirth”, “Lisbon”, “Gentle Change”, “Make Believe” e “Always More”, e em relação ao Rhapsody, tivemos “Wings of Destiny”, “Lamento Eroico”, e “The Magic of the Wizard’s Dream”, sendo a última inclusive a canção que originalmente contou com a participação especial de Christopher Lee, tendo Fabio executado as parte do nosso eterno Saruman com tanta perfeição, que provavelmente o fez chorar seja lá onde ele estiver (e não, “Emerald Sword” não esteve no setlist).


Outros destaques ficaram por conta da participação especial do recifense Antônio Araújo, guitarrista do Korzus, que deu sua contribuição no cover de “Wasted Years” do Iron Maiden, e também por conta da estátua de dragão que foi colocada no palco antes da execução de “Tears of the Dragon”, do Bruce Dickinson.


Foto: Assis Roque

Foto: Assis Roque

Foto: Assis Roque


Após duas horas de apresentação, não havia como o show se encerrar de melhor forma que não fosse ao som da clássica faixa “The Show Must Go On”, do Queen, que traduz bem a sensação que temos agora que os shows estão finalmente voltando a acontecer após dois anos de paralisação.


Sendo assim, podemos dizer que o primeiro show de metal pós-paralisação aconteceu da forma mais perfeita possível, com tudo funcionando 100%, desde a organização até a execução.


Como diria o saudoso Freddie Mercury, o show deve continuar.


Foto: Assis Roque

Foto: Assis Roque

Foto: Assis Roque

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