-Once Upon The End - "The Old Ones"
Vindo de Paris, a Once Upon the End é uma banda de death metal melódico que olha além dessas luzes lendárias e para a escuridão faminta que espera no final do caminho calamitoso da humanidade. Suas canções se passam nos últimos dias do mundo como o conhecemos e no reino despedaçado de pesadelos que está do outro lado de nossa destruição autoinfligida.
Seu novo single, "The Old Ones", é arrebatador! Adorei os vocais, a vocalista utiliza de técnicas incríveis, do limpo ao gutural, e ambas as linhas vocais são incrivelmente boas.
A música é emocionante, a mudança de andamento, as guitarras e a forma como a música muda suas influências, é tudo muito mágico e poderoso!
-VILT - "Burden"
VILT é um quinteto sueco de death metal melódico de Linköping com o objetivo de levar o som clássico escandinavo a novos patamares. Incorporando groove e um toque moderno, seu novo single "Burden" mostra a versatilidade dos suecos em fazer músicas massivas, com uma dose certa de groove e modernidade, misturado com uma potência old school!
-Infinite Sleep - "Righteous"
Infinite Sleep foi formada em 2011 na Califórnia/EUA, a banda dá tudo de si em cada show que faz e se dedica a compartilhar sua paixão pela música de todas as maneiras possíveis.
Com uma sonoridade mais do que original, seu novo single "Righteous" surpreende o ouvinte. Acho que não consigo comparar essa música com nenhuma outra banda que já ouvi antes, e isso é algo raro hoje em dia! Ambos os vocais são brutais, os breakdowns são insanos, e com certeza ouvir esse som em um show ao vivo deve ser incrível!
Para quem realmente ama música extrema, essa música é uma descoberta bem empolgante!
-Spread The Shadows - "The Crossing"
A Spread The Shadows começou em Miami/EU, como uma one-man band no outono de 2019, e que devido á aceitação do público, acabou evoluindo para uma aceitação do público!
Em 2021, lançou seu primeiro EP de 4 músicas intitulado “The Crossing”
A faixa-título é bem mais black metal do que suas músicas anteriores, as guitarras do minuto 2:00 são cativantes e muito bem performadas, a música tem uma melodia insana, é praticamente impossível ouvir essa música sem bater cabeça.
O legal é que as guitarras conseguiram ter influências de thrash e black metal, isso é algo difícil de fazer.
-Antistrophe - Simul Incipt Ipse
Antistrophe é uma banda de death metal melódico de Istambul formada por 3 amigos de longa data. Eles agitaram locais e lançaram singles juntos antes de decidirem se unir para concretizar o que vinham trabalhando há muito tempo. Antistrophe, portanto, é ao mesmo tempo o início de um novo projeto e também a recuperação de suas paixões eternas após um hiato, resultado de desilusões e desentendimentos pessoais.
"Simul Incipit Ipse" é o primeiro e muito aguardado álbum da banda. Sou um grande fã de death melódico, e algumas músicas me lembraram muito o Insomnium em alguns momentos! As guitarras são insanas, eles encontraram o equilíbrio perfeito entre melódico, cru e pesado!
-Breed - "Killing Floor"
Eleita uma das três melhores bandas de metal de Orlando pelo Orlando Weekly e decidida a dominar o mundo, o BREED é uma força brutal a ser reconhecida. Formado em Orlando, Flórida, no início de 2019, o Breed tem tudo a ver com adrenalina, intensidade, musicalidade de derreter o rosto e In Your Face Rock N' Roll.
"Killing Floor" será um soco no seu ouvido, o refrão parece mais um grito de guerra, e a pegada da música surpreende desde a primeira nota!
-Alan Fakeman - "Calling The Waters"
Em 2023, vindos de Montpellier, França, Mathias Dubar e Sébastien Gils emergiram como dois apóstolos renegados da melodia. Unidos numa comunhão artística, criaram um santuário que mistura sons lo-fi slacker com um folk-rock sofisticado.
Parte do álbum "Uncharted Songs", a faixa "Calling The Waters" tem um sentimento nostálgico, a começar pelo clipe quase analógico, que além de ser engraçado, também transmite o clima “aleatório” dos anos 90! E é por esse mesmo motivo que, mesmo sendo uma música nova, ela nos dá uma sensação de nostalgia (só para quem tem mais de 30 anos, obviamente). Essa é uma música boa, é leve e flui muito bem, tem instrumental e melodia simples, mas consegue ser memorável para o ouvinte!
-Ed Banger and the Kardashits - "My Living Dead Girl"
Ao misturar músicos de várias bandas importantes de Genebra/Suíça, a banda queria retornar musicalmente à própria essência do termo 'Rock' com composições originais, extraindo influências de bandas como Ramones, Misfits e Motörhead.
Prova disso é o single "My Living Dead Girl", que parece a fusão de todas as suas influências e reacende no ouvinte um fogo quase apagado! Motorhead é minha banda favorita, e ver novas bandas surgindo hoje em dia com uma proposta parecida é algo muito emocionante! Como esperado, a música é rebelde, feroz, sexy e poderosa, deixando o ouvinte ansioso pelos próximos lançamentos! Adorei os vocais, tem uma mistura de heavy metal e punk às vezes, muito cativante.
-Andvari - "8:31"
Surgindo das profundezas da introspecção, andvari é um projeto italiano e revela seu single de estreia, “8:31”, uma exploração emotiva de amor, culpa e perdão.
Lançado em 2 de fevereiro, “8:31” convida os ouvintes a embarcar em uma viagem sonora tecida com melodias melancólicas e narrativas comoventes. Inspirando-se em diversas influências musicais, abrangendo rock/metal alternativo e sinfônico, a jornada musical de Andvari é uma prova do poder transformador do som.
"8:31" apresenta vocais limpos e profundos, o piano e o violino ao fundo dão um toque especial á música, aa letra é possível sentir que esta música foi cuidadosamente elaborada, posso sentir seu coração em cada parte dela.
É emocionante, melódico, misterioso e também tem um toque de esperança!
-Hollow Voice - "Losing Hope"
Hollow Voice é uma banda DSBM da cidade de Nova York/EUA. Formado por dois irmãos, o Hollow Voice tem uma abordagem mais depressiva ao seu som black metal.
Sua nova música "Losing Hope" carrega bem este fardo. Esta é uma verdadeira música de depressive black metal, o tipo de música que tem um solo de guitarra cativante e com um tom mais grace, melodia intensa, e podemos sentir a ira e a raiva nos vocais, especialmente no refrão!
-Eon - "Pyromancer"
Eon é uma banda de death metal de Coro/Venezuela, conhecida por seu som atmosférico, porém agressivo. A banda lançou agora um novo single, “Pyromancer”, apresentando sua mistura característica de riffs ardentes e tons melódicos e sombrios. Esta música faz parte do debut da banda, "Eon", um álbum que é uma mistura magistral de proezas técnicas e elementos progressivos que prometem dar nova vida ao gênero death metal.
"Pyromancer" é música realmente muito complexa, tem muitas camadas e detalhes para serem ouvidos, é bem executada e técnica. As letras são perspicazes e inteligentes, e o instrumental apresenta excelente técnica e velocidade. Destaque para os vocais também, o vocalista usou técnicas bem difíceis dentro dos vocais extremos, e fez isso muito bem!
-Mind Prisoner - "3:33"
Do frio úmido do noroeste do Pacífico, o MIND PRISONER nasceu em meio à pandemia global de 2020. Influenciado principalmente pelos subgêneros black metal, doom e gótico, a dupla criou uma paisagem sonora única que evoca miséria e desespero. Mind Prisoner lançou seu EP de estreia autointitulado em janeiro de 2023.
"3:33" começa devagar, e vai evoluindo para um instrumental massivo e com instrumentais rasgados de black metal, e chega ao seu ápice com um instrumental infernal, sombrio e gelado. Com duração de 7 minutos, a música surpreende o ouvinte fã de metal extremo, lembrando Darkthrone em algumas passagens!
-EIGA - "The Unseen"
Eiga é uma banda de metalcore moderna de Montpellier/França, que se inspira em vários contos e lendas para contar sua própria mitologia. A morte, a conexão com a divindade, a experiência de si mesmo são os temas abordados nessas histórias, com personagens que se questionam com honestidade para transformar sua vida fragmentada em uma existência cheia de sentido.
"The Unseen" começa cheia de atitude, chamando o ouvinte para um moshpit, apresentando vocais pesados e uma letra sincera e por vezes mais melódicas, se conectando com o ouvinte que por vezes também não se sente visto na sociedade.
-Paria - "Abomination"
Através da música podemos identificar e ser compreendidos. Podemos reconhecer e possuir o passado, enquanto olhamos para frente com qualquer estado psicológico que impulsione a mente. A música oferece o veículo para produzir esse fantasma repetidas vezes – como se estivesse suspensa no tempo.
É pensando nisso que os norte-americanos do Paria produzem sua construção musical distinta. Passados 20 anos, Paria decidiu produzir um tipo inimitável de estrondo sônico.
Três álbuns de estúdio e a assinatura com a Black Market Activites/Metal Blade Records levaram Paria a centenas de shows nos Estados Unidos, apresentações na televisão, cerimônias de premiação e elogios da mídia especializada!
"Abomination" consegue percorrer entre o hard core, o thrash e death, com solos criativos e incomparáveis, um vocal explosivo e um instrumental crescente capaz de agitar qualquer multidão!
-GUPA - "no it aint love"
Gupa é um músico de hip-hop da área de Houston/EUA, que apresenta letras introspectivas em cima de uma produção melódica, ecoando Juice WRLD e Trippie Redd.
Nascido em 2002, o artista de Houston cresceu tocando piano, bateria e guitarra, voltando-se para o rap no ensino médio. Influenciado pelo rock e rap de EMINEN e Lil Wayne, começou a gravar como Gupa e tem lançado singles com personalidade e versatilidade, sendo o mais recente "No it aint love", uma balada mais melódica, moderna, meio indie e pop rock!